Generation Waking Up: Igniting a Movement

sexta-feira, 21 de março de 2014

Grandes Novidades!

Olá amigos,

Estamos em mudança, vivemos a transição...
Em Melides, vão acontecendo novas ideias e projetos, laços criam-se enriquecendo a comunidade...

Amanhã dia 22, iremos fazer o LixArte 2014, prometem chuva, mas mantemos o evento, com esperança que, afinal, o SOL BRILHE.


Dia 6 de Abril, será a inauguração da Moagem como um espaço cultural. A lígia está à frente deste projeto e, na minha opinião, está  a fazer um excelente trabalho, recorrendo à comunidade, interlaçando pessoas e saberes, tendo em conta, que os recursos financeiros são poucos ou quase nada. Voluntariado e união serão a chave do sucesso desta iniciativa que abre as portas à Cultura, abrangendo antigas  tradições e novos projetos, num abraço comunitário, que será sempre uma mais valia, não só para quem cá vive, mas também para quem nos visita. Bem haja Lígia!

A 1000Lides, associação que criamos em 2011, está envolvida, também em novos projetos, propusemos a criação de uma escola Livre, mais um pequeno passo para uma visão global, que pretende preparar terreno para que o nosso Mundo ressurja mais bonito, equilibrado, harmonioso e sustentável.
Paralelamente, às artes, danças, trocas, criação de moeda local, mercados, artesanato e educação. A 1000Lides acredita numa forma alternativa de viver e aos poucos vai co-criando soluções, unindo gentes e saberes.
No dia 6 de Abril, convida os artesãos a participar na inauguração da Moagem, recriando uma época em que a Moagem era uma taberna e se fazia feira, nas ruas em redor. Trajados como antigamente, iremos fazer uma feirinha, e viajar no tempo.
Apareçam, será uma experiência digna de se ver. E participar.

No Verão  a 15 de AGOSTO, os amigos da praia, farão nova festa, ocorrerá durante três dias e será, também uma oportunidade de diversão e partilha. Mais uma vez o voluntariado será a grande joia do evento, assim a Co Criação será mais evidente.

Há mais, mas para já,  é tudo!
Abraços

Contestada Lei das Sementes derrotada no Parlamento Europeu

Comunicado:

Contestada Lei das Sementes derrotada no Parlamento Europeu
Estrasburgo/Lisboa, 12 de Março de 2014 – Ontem o Parlamento Europeu (PE) deu o golpe final para enterrar politicamente a proposta da Comissão Europeia (CE) para um regulamento europeu para produção e distribuição de sementes de cultivo. A proposta de Bruxelas foi rejeitada em plenário com uma esmagadora maioria: 650 votos contra, 15 a favor e 13 abstenções, por terem sido identificadas deficiências na avaliação de impacto e a criação de encargos administrativos desnecessários para os Estados-membros e os agricultores. As organizações da sociedade civil europeia que lutam há três anos para travar as intenções da CE e da indústria da semente de trazer as sementes e plantas tradicionais para dentro de um quadro legislativo severo pensado para sementes comerciais, celebram agora uma vitória merecida.
Em 2008, a Comissão Europeia iniciou um processo que apelidou de “harmonização” e “simplificação” das várias directivas europeias sobre sementes e plantas (até 2008 existiam 12 directivas diferentes, deste então saíram mais três). Mas à medida que saíram as pré-propostas para uma legislação das sementes, ficou claro que essa beneficiaria sobretudo as grandes empresas produtoras de sementes, que hoje são as mesmas que fornecem os agro-químicos e também as sementes transgénicas. Sob forte lóbi das multinacionais da semente, a nova legislação iria incidir sobre as sementes e plantas tradicionais / regionais, que até agora tinham sido deixadas livres e que representam globalmente cerca de três quartos de todas as sementes utilizadas. De forma inédita, os agricultores e horticultores estariam inibidos de utilizar as suas próprias sementes, a menos que as registassem nos Catálogos de Variedades de Plantas e obedecessem em grande parte aos mesmos critérios que a indústria da semente.
O protesto de vários anos das organizações do ambiente, da preservação da agro-biodiversidade e dos agricultores pequenos, acabou por ser ouvido pelos eurodeputados que consideraram que a proposta para Lei das Sementes não estaria a cumprir os seus objectivos de simplificação nem de protecção da biodiversidade, bem pelo contrário. Também daria demasiado poder à CE, deixando nenhum espaço de manobra para que Estados-membros pudessem adaptar a Lei às suas necessidades.
A Comissão Europeia entretanto já deixou saber que não retira a sua proposta, que agora segue para o Conselho de Ministros. No entanto, perante uma oposição quase unânime contra a Lei das Sementes, é esperado que os Ministros acatem a resolução do PE.
A notícia vem numa altura em que a Campanha pelas Sementes Livres, a expressão portuguesa da luta pelas sementes tradicionais, vê o seu trabalho reconhecido com um prémio ambiental. Mas a sua luta e a de muitas dezenas de organizações na Europa e no mundo ainda não acabou: Mantêm-se as novas directivas europeias, passadas desde 2008, que já restringem as actividades de preservação de sementes e que em França por exemplo levam a multas de vários centenas de Euros para venda de sementes “não registadas”. Os tratados internacionais, como UPOV e ITPGFRA, também continuam a ameaçar os direitos dos agricultores, limitando as suas escolhas. E a Europa continua a conceder patentes sobre a vida, apesar da Convenção Europeia das patentes o proibir. Hoje em Munique foi entregue uma nova oposição contra uma patente europeia sobre um brócolo, concedida ao gigante Monsanto. A ONGA portuguesa GAIA também assina esta oposição jurídica que vem no seguimento da oposição ao pimento entregue em Fevereiro, e foi acompanhada de uma petição de perto de 40.000 assinaturas a apoiar o fim às patentes sobre a vida.
Mais informações
Lanka Horstink, Coordenadora da Campanha pelas Sementes Livres, sementeslivres@gaia.org.pt, +351 910 631 664
A Campanha pelas Sementes Livres é coordenada por GAIA em parceria com Campo Aberto, MPI, Quercus e a Plataforma Transgénicos Fora, e ainda apoiada por várias dezenas de associações e produtores agrícolas. Ver a composição dos subscritores.