Generation Waking Up: Igniting a Movement

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Reflexos de um OCASO...






O Por do Sol, Sábado passado...


é apenas um reflexo, um jogo de LUZES...



assim como nós... Luzes em JOGO :-)

terça-feira, 18 de setembro de 2007


“Remember Setember…”

Depois do tempestade vem a calma…novamente a calma..
Escutam-se os pássaros. Um turbilhão à noite… os bosques vibram de vida. O som extasia, aves, grilos, cigarras, e o mar. Calmo… quase em silêncio.
As marés vivas aproximam-se… apesar da quietude e da maravilha do desfrute… mergulhando, nadando… já antecipo com prazer a imensa beleza das poderosas ondas daquele mar…
Toma-se o pequeno-almoço em silêncio, a leitura volta a convidar, a escrita, os desenhos e introspecção…a meditação.
O cansaço do verão, sente-se nos corpos, nos rostos e nas atitudes…
Como se o sonho terminasse… O final de um ciclo, o virar da página, o início do vazio… O retorno ao útero, o nascer de NOVO.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

NO FUNDO DO MAR





Já se tinham acostumado a passar por Melides para enterrar os pés na areia, sentir a brisa do mar, dar um mergulho, comer qualquer coisa na Fatinha, dizer olá ao pessoal e seguir viagem.

Escolhiam sempre o trajecto de Tróia, no barco mantinham a esperança de ver os golfinhos, nesse dia contaram mais de 150 alforrecas. O sol estava escondido no céu denso de nuvens, soprava uma brisa agradável.

Mal chegaram respiraram bem fundo, para sentir o cheiro a mar. Acenaram de longe para a esplanada e seguiram directamente para a praia, seguidas pelas gaivotas que por ali adivinhavam o vendaval.

De longe, das janelas da esplanada, viram primeiro a filha a mergulhar e de seguida a mãe, ao fim de alguns mergulhos não regressaram mais ao de cima.

Houve quem afirmasse que mergulharam de mãos dadas, outros confirmavam que as ouviram rir à gargalhada antes de desaparecerem entre as ondas. O Necas, mergulhador experiente a observar carapaus e outros peixes, jogou-se ao mar e procurou-as por todos os recantos do fundo do mar, que conhecia como a palma da sua mão.

Perceberam mais tarde que as duas tinham encontrado aquele momento que todos procuram em Melides e nunca mais quiseram voltar. Eram felizes, porque todos os dias ao fim da tarde, quando o sol se põe e o mar abranda ao bater na areia, ouve-se lá ao longe, no enrolar das ondas, as gargalhadas.






Umbelina