Que saudades do tempo em que se ofereciam flores das dunas, que com o tempo se transformavam em papoilas vermelhas, mais vermelhas que as que existem nos campos. Eram tempos suaves esses, tão suaves que quase não se dava por eles. Agora o tempo é bruto. É tempo de fazer, querer, lutar, procurar, com a certeza e confiança de quem ganhou estrutura, talvez por ter deixado lá a flor, na duna, e a ter deixado crescer e enraizar bem. Entretanto, a flor já deu outras flores, porque é assim, sempre, pelo tempo dentro.Ora bate o Sol, ora cai a chuva, volta o Sol e depois a chuva, porque é assim, sempre, pelo tempo dentro.
Umbelina Gabardina 14-04-08
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